sábado, 19 de abril de 2008

12/04/2008 – THE DOORS EM PORTO ALEGRE !!!




Quem me conhece sabe da minha adoração pelas músicas dos Doors. Ficar falando aqui sobre todas as emoções decorrentes do show acabaria se tornando algo chato e óbvio demais em se tratando de um fã. Assim sendo, vou procurar não me esquecer disso.

Minha grande frustração sempre foi a impossibilidade de poder assistir ao vivo um show dos Beatles, do Elvis, da Janis Joplin... quem me dera ter assistido a performance de Morrison no auge da banda... mas quem foi ao Pepsi on Stage no dia 12/04 pode afirmar que o show do The Doors não deixou a desejar, pelo contrário. Foi uma pequena demonstração do passado, mas de grande valor para mim.

É claro que eu fui um privilegiado. Assisti Krieger, Manzarek & Cia a menos de dez metros de distância, sem ninguém empurrando, todos apenas querendo assistir e vibrar com o espetáculo. Valeu cada centavo, cada minuto da angústia pela espera do grande dia.

Jim esteve bem representado. Brett Scallions (ex-Fuel) soube seu lugar frente ao mito, reverenciando-o em vários momentos do show. O timbre de voz e a performance do novo vocal revelam uma versão “moderna” do mestre Morrison que me foi bastante convincente.

A atração principal, por óbvio, era a dupla Krieger e Manzarek. No palco estavam os mesmos de 40 anos atrás. Eu parecia não acreditar que estava ali, na frente de dois integrantes da banda que eu mais curti e curtirei nessa vida. Destaque para o lendário guitarrista que durante o show juntou do chão um baseado jogado pela platéia, colocando-o na orelha... fiquei pensativo... bah, será que esses loucos ainda se chapam nessa idade? Concluí que na verdade Krieger foi mais um ator, pois todos buscavam ali os Doors da época de Jim Morrison, enfim, com atitudes e posturas semelhantes.

Dentre todos os shows que já fui, e não foram poucos, The Doors pode ser considerado o auge. Uma reprodução bem sucedida do passado distante. Nenhum outro será tão emocionante.

“Ainda falta assistir ao AC/DC”, como bem lembrou “Mano Brow” (vulgo Roger Stein), mas se eu tivesse que morrer hoje, partiria feliz e realizado musicalmente.

De recordação ficaram memórias eternas, algumas fotos, o ingresso com o meu nome impresso e uma toalha usada pela banda. Depois de ter encostado na guitarra quebrada jogada à platéia pelo Kiss e de tocar na pele da batera do Iron, também jogada ao público, enfim fui presenteado com a toalha do Doors. Deus escolheu o dia certo.

Fica registrado aqui no blog um dos dias mais importantes da minha vida, pelo menos dos primeiros 30 anos.

Valeu a parceria confirmada do mestre Kaká, Greice, Anna Amélia, Roger e Igor.



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